O Presidente da Direção da Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada, Professor Gualter Couto, recebeu na sede da CCIPD a Professora e Investigadora Cláudia Ribeiro de Almeida. A reunião permitiu a análise da evolução do Alojamento Local na Região Autónoma dos Açores, com especial enfoque na comparação com outras regiões do país, bem como a identificação da necessidade de reforçar a qualidade e o detalhe da informação pública disponível sobre esta atividade. Neste âmbito, foi igualmente solicitado o apoio da CCIPD na defesa da disponibilização de dados estatísticos mais completos e rigorosos por parte dos serviços competentes, medida considerada essencial para a adequada avaliação e acompanhamento do setor.

A Câmara de Comércio e Indústria de Ponta Delgada reafirma a importância do comércio como motor económico e social da Região. Na última reunião da Comissão Especializada do Comércio foram definidas como prioridades a revitalização dos centros urbanos, a melhoria da mobilidade, o incentivo ao consumo local, o reforço da segurança e a promoção de projetos inovadores, como o Bairro Comercial Digital. A CCIPD mantém-se empenhada em apoiar os empresários e em fortalecer um setor mais competitivo e atrativo.

O Presidente da CCIPD, Professor Gualter Couto, na sede desta Câmara, a nova Cônsul dos Estados Unidos da América nos Açores, Rita Rico, que assumiu funções em agosto deste ano. 

O Presidente da CCIPD, destacou durante o encontro, temas essenciais para o futuro da região: a evolução da economia açoriana, a importância do turismo e das ligações aéreas entre Açores e EUA, a relevância dos novos cabos submarinos, bem como as oportunidades de captação de investimento e de internacionalização das empresas açorianas para o mercado norte-americano. 

Este diálogo reforça a missão da CCIPD de criar pontes estratégicas que impulsionem o desenvolvimento económico dos Açores. 

Estão abertas inscrições, até 31 de outubro de 2025, para admissão de estagiários/as (curriculares) dos 2º anos dos seguintes cursos da nossa Escola Profissional: 

• Técnico/a de Agências de Viagens e Transportes
•  Técnico de Comunicação e Serviço Digital  
  
  O estágio de Agências de Viagens e Transportes tem a duração de 24 dias (168 horas), tendo início a 5 de janeiro e fim a 5 de fevereiro de 2026, em horário laboral. 
  
  O estágio do curso de Comunicação e Serviço Digital tem a duração de 24 dias (168 horas), tendo início a 19 de fevereiro e fim a 24 de março de 2026, em horário laboral. 
  
  Para proceder à sua inscrição, clique abaixo e preencha o questionário na sua totalidade. 

O Presidente da CCIPD, Professor Gualter Couto, recebeu hoje na sede desta Câmara a candidata do PS à Câmara Municipal de Ponta Delgada, Dra. Isabel Rodrigues, nas próximas eleições autárquicas, onde teve oportunidade de apresentar um conjunto de desafios e oportunidades identificado pelas empresas do concelho nas seguintes temáticas: 

o Infraestruturas e Planeamento Urbano 
o Questões Económicas e Empresariais 
o Salvaguarda da Segurança
o Serviços Públicos e Sociais 
o Recursos Humanos e Trabalho 
o Ambiente e Saúde Pública 
o Mobilidade Urbana e Qualidade de Vida 

Destaca-se como urgente a celeridade necessária nos procedimentos associados ao licenciamento urbanístico, a utilização da taxa turística, a falta de mão-de obra e politicas de retenção da existente, os transportes públicos e o investimento em infraestruturas, em particular as com impacto no turismo.

A Direção e a Comissão Especializada da Saúde da Câmara do Comércio e Indústria de
Ponta Delgada – Associação Empresarial das Ilhas de S. Miguel e Santa Maria (CCIPD)
reuniram no dia 4 de julho de 2025, com o objetivo de analisar e discutir a situação atual
do setor da Saúde.
Esta foi a primeira reunião da Comissão Especializada da Saúde criada após a tomada
de posse da Direção em funções que tem como objetivo ser um parceiro ativo na
promoção do desenvolvimento sustentável do setor da Saúde nos Açores.
Não obstante o trabalho que a Comissão irá desenvolver, foram identificados alguns
temas com especial relevância imediata para o setor da saúde na Região Autónoma dos
Açores:

• Capital Humano e Recursos Humanos: A escassez de profissionais qualificados em
  algumas áreas, como é o caso de enfermeiros e médicos, continua a constituir um
  desafio significativo. Este contexto reforça a pertinência da proposta da CCIPD para a
  criação de um Hospital Universitário Central, na Ilha de São Miguel, que possa contribuir
  para a formação de novos profissionais e dar resposta às necessidades estruturais da
  Região. Em complemento, e como medida de curto prazo, a CCIPD propõe a criação de
  um programa de apoio às deslocações de profissionais de saúde, para que possam
  exercer atos médicos em períodos curtos, potenciando uma resposta mais célere e
  eficaz às necessidades da população;

• Convenções em vigor: Os valores atualmente definidos nas convenções com o Serviço
  Regional de Saúde (SRS) encontram-se, em muitos casos, desatualizados, tendo em
  conta a evolução dos custos operacionais das empresas, nomeadamente devido ao
  aumento do salário mínimo e à atualização dos Contratos Coletivos de Trabalho. Esta
  situação coloca pressão sobre a sustentabilidade das entidades convencionadas e pode
  comprometer a continuidade dos serviços prestados. A atualização dos valores
  contratualizados revela-se, assim, uma medida essencial para garantir a estabilidade e
  a colaboração duradoura entre os setores;

• Interoperabilidade de sistemas informáticos: Verificou-se a necessidade de reforçar a
  articulação entre os sistemas informáticos das unidades prestadoras de cuidados e os
  do sistema regional de saúde. O desenvolvimento de interfaces que facilitem a partilha
  segura de informação médica dos utentes poderá traduzir-se numa maior eficiência na
  gestão clínica e numa melhoria significativa na continuidade e qualidade dos cuidados
  prestados;

• Funcionamento das Prescrições eletrónicas: Embora as prescrições de exames e
  análises clínicas sejam já emitidas por via digital, o seu processo de operacionalização
  ainda não está plenamente digitalizado, implicando impressões em papel e
  procedimentos manuais. Este modelo, além de redundante, acarreta riscos de erro e
  ineficiências. Considerando os investimentos já realizados, torna-se pertinente
  assegurar a plena operacionalização do sistema em formato digital, de forma a reforçar
  a fiabilidade da informação, otimizar recursos e aumentar a eficiência no atendimento;

• Política de pagamentos: Na sequência da reunião da CCIPD com o Senhor Secretário
  Regional das Finanças, Planeamento e Administração Pública, foi manifestada a
  intenção do Governo Regional em regularizar mais de 200 milhões de euros em dívidas
  às empresas e entidades do setor da Saúde. A maioria das empresas presentes na
  reunião com a Comissão da Saúde confirmou que os pagamentos estão a ser
  processados ou que os respetivos procedimentos estão em curso, sendo expectável que,
  após a sua efetivação, se assegurem prazos de pagamento entre 60 e 90 dias. Esta
  evolução positiva é essencial para garantir a estabilidade do setor, nomeadamente nas
  áreas convencionadas que prestam um serviço complementar – e por vezes substitutivo ao do SRS, sendo determinantes para o bom funcionamento do sistema.

Importa, contudo, assinalar que, em alguns casos pontuais, devidamente identificados,
se mantém por regularizar o pagamento de juros de mora associados a dívidas vencidas,
com situações que, por vezes, se prolongam há mais de três anos. Reconhecendo o
esforço das entidades públicas na liquidação dos montantes em dívida, considera-se
igualmente importante assegurar a resolução integral destes processos, incluindo os
encargos legais, de modo a preservar a sustentabilidade das empresas, os postos de
trabalho e a continuidade dos serviços prestados. A observância do enquadramento
legal vigente contribuirá para reforçar a confiança mútua e promover uma relação
institucional estável e orientada para soluções duradouras no setor.
A Saúde é um setor estruturante da sociedade, pelo que as práticas de gestão utilizadas
têm um impacto considerável no bem-estar social de todos, razão pela qual a CCIPD não
pode deixar de relevar a importância e o impacto dos referidos constrangimentos,
solicitando às entidades públicas competentes uma intervenção célere para a sua
resolução.
Integram esta Comissão Especializada da Saúde associados da CCIPD das diversas áreas
do setor.

A Direção,
Ponta Delgada, 9 de julho de 2025

Delegação da Ilha de Santa Maria da Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada manifesta preocupação com os constrangimentos logísticos da ilha.

A Delegação da ilha de Santa Maria da Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada – Associação Empresarial das Ilhas de S. Miguel e Santa Maria (CCIPD) mostra-se muito preocupada com os graves constrangimentos logísticos que a ilha de Santa Maria continua a enfrentar. Entre as questões com maior impacto destacam-se

• Inexistência de acordo de slot entre o operador de tráfego local e os armadores de cabotagem insular, que operam as ligações entre os Açores e o continente Português. O acordo de slot entre a empresa Parece Machado Lda e os armadores GS Lines, Transinsular e Mutualista é essencial para garantir a uniformização de preços prevista no modelo de transportes marítimos em curso. No âmbito deste acordo comercial é também exigido a detenção do seguro P&I (Proteção e Indeminização) sem o qual os riscos de operação, carga, tripulação e danos a terceiros, não são cobertos;

• Operacionalidade limitada do porto de Vila de Porto: foi com surpresa que a Delegação de Santa Maria da CCIPD constatou, após a inauguração das obras de reestruturação do porto de Vila do Porto, que o Edital que limita a operação no referido porto se manteve em vigor. Assim as limitações de operação do porto mantêm-se, designadamente navios com mais de 100 metros de comprimento ou com calado superior a 6 metros continuam impedidos de escalar o porto de Vila do Porto. A Delegação considera inaceitável que se mantenha esta proibição quando o porto foi projetado e homologado pelo Instituto Hidrográfico para receber navios até 132 metros e com calado de 7 metros.

A CCIPD considera assim imprescindível que o Governo Regional tome as medidas necessárias para garantir uma operação marítima semanal à ilha de Santa Maria sem acréscimo de custo para os utilizadores e com garantia de proteção da carga em caso de perda da mesma durante a operação marítima.

A resolução destes constrangimentos é vital para a competitividade das empresas e para a qualidade de vida da população da ilha.

Vila do Porto, 7 de julho de 2025

A recém-eleita Direção da Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada – Associação Empresarial das Ilhas de São Miguel e Santa Maria (CCIPD) inaugurou hoje, dia 18 de junho, a nova delegação da instituição na ilha de Santa Maria, localizada na Rua Teófilo de Braga, n.º 4, em Vila do Porto.

Mais do que uma simples mudança de instalações, esta inauguração representa um compromisso renovado com os empresários marienses. A anterior Direção, de forma prudente e responsável, tomou a decisão de relocalizar esta delegação, promovendo uma maior sustentabilidade económica, sem perder de vista a missão essencial da CCIPD: servir os empresários com proximidade, competência e dedicação.

Entre os desafios que mais se fazem sentir em Santa Maria destaca-se a questão dos transportes, tanto marítimos como aéreos. Reconhecendo esta realidade, a atual Direção assumiu como uma das suas prioridades o acompanhamento contínuo e determinado destas matérias, sempre na defesa dos interesses dos seus associados.

A CCIPD manterá reuniões regulares com a SATA, contribuindo com dados concretos e propostas que visem a melhoria da conectividade aérea da ilha – quer ao nível do transporte de passageiros, quer de mercadorias. Acreditamos que a melhoria do serviço depende de planeamento, coordenação e escuta ativa dos agentes locais.

No plano marítimo, os desafios persistem. O modelo de transporte atualmente em vigor evidencia sinais de saturação e uma frota envelhecida, aquém das necessidades de uma economia insular em crescimento. Não se trata apenas de garantir escalas: trata-se de assegurar previsibilidade, fiabilidade e capacidade de resposta ao setor produtivo e ao comércio local. É, por isso, urgente promover um diálogo aberto entre o Governo, os operadores e os agentes económicos – e a CCIPD continuará a ser uma voz ativa nesse debate.

A Direção continuará a defesa da posição de que o aeroporto de Santa Maria tem de ter condições para receber voos noturnos, escalas técnicas e voos alternantes, quando os outros aeroportos internacionais dos Açores, por condicionalismos de ordem meteorológica, fiquem, temporariamente inoperacionais.

No âmbito da formação de ativos, continuaremos a desenvolver ações alinhadas com as prioridades identificadas pelos empresários. Em 2024, foram promovidas formações em Santa Maria nas áreas de “Vendas e Negociação” e “Segurança na Utilização de Equipamentos Móveis de Elevação de Cargas”. Para 2025, estão previstas as ações “Organização e Funcionamento do Serviço de Andares” e “Técnicas de Vendas”.

Também em 2025, a CCIPD encontra-se em processo de certificação como entidade formadora certificada, o que permitirá disponibilizar formações em regime de e-learning, promovendo maior flexibilidade para empresários e formandos.

A organização de campanhas promocionais e de eventos que incentivem o consumo local, quer de produtos e de serviços, como foi o caso da campanha “Natal, é no Comércio Local” e a campanha das Montras, continuarão a ser um objetivo para esta Câmara. A presença na Feira Agrícola de Santa Maria com um espaço comercial para as empresas promoverem os seus produtos e serviços é um exemplo do trabalho que foi desenvolvido e que se pretende dar continuidade.

O novo espaço inaugurado constitui uma ferramenta ao serviço da economia local: um ponto de contacto direto com esta Câmara, dedicado ao apoio, esclarecimento, formação e, sobretudo, à escuta – porque é ouvindo que melhor representaremos os empresários.

𝗦𝗮𝗻𝘁𝗮 𝗠𝗮𝗿𝗶𝗮 𝗲́ – 𝗲 𝗰𝗼𝗻𝘁𝗶𝗻𝘂𝗮𝗿𝗮́ 𝗮 𝘀𝗲𝗿 – uma prioridade para esta Direção. Estaremos presentes: fisicamente, sim, mas sobretudo com ação, com trabalho e com propostas concretas.