A Direção da Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada (Associação Empresarial das Ilhas de S. Miguel e Santa Maria) fez o balanço da situação provocada pela greve da estiva no porto de Lisboa, concluindo que continua a prevalecer um elevado grau de incerteza, quanto à realização das viagens e consequente transporte de carga, apesar de estarem em vigor serviços mínimos, que, desde a sua fixação, não têm sido minimamente cumpridos.
A Direção entende alertar, mais uma vez, as entidades competentes para a necessidade de serem cumpridos os referidos serviços mínimos programados, ou então optar-se por outras formas que garantam efetivamente o transporte de carga de e para os Açores, incluindo a utilização da requisição civil.
Compete às autoridades proteger a população e as empresas desta greve, que está a provocar prejuízos incalculáveis nas empresas, quer em termos de abastecimento, quer em termos de colocação de bens em Lisboa, exigindo-se, por conseguinte, a adoção de medidas firmes, que se traduzam em resultados expetáveis e com garantias de regularidade no transporte de carga, que garanta com alguma normalidade o funcionamento da economia regional.
Ponta Delgada, 13 de maio de 2016
a Direção